As dietas sustentáveis podem ter um impacto decisivo na saúde planetária e humana, contribuindo para salvaguardar os recursos naturais, minimizar o impacto ambiental dos sistemas alimentares, reduzir as doenças relacionadas com a alimentação e ajudar as populações de todo o mundo a ter uma vida mais saudável.
Três mil milhões de pessoas em todo o mundo não têm hoje acesso a dietas saudáveis devido ao seu preço, no entanto, mesmo em países de alto e médio rendimento, uma parte importante da população não consome dietas sustentáveis. Será também porque são dispendiosas e inacessíveis? A Universidade de Oxford conduziu uma investigação para verificar se esta hipótese generalizada é realmente verdadeira.
O estudo, publicado no ”The Lancet Planetary Health’, comparou os custos de sete dietas #sustentáveis com a dieta típica atual em 150 países, utilizando os preços dos alimentos do Programa de Comparação Internacional do Banco Mundial. A investigação revelou que, nos países de alto e médio rendimento, a adoção de uma alimentação mais baseada em plantas poderia #reduzir as despesas alimentares em um terço, sendo ao mesmo tempo saudável e amiga do ambiente.
Uma alimentação saudável e sustentável seria até um quarto mais barata do que uma dieta ocidental típica, e seria pelo menos um terço mais barata do que as dietas atuais.
De acordo com estimativas de Oxford, dietas saudáveis e sustentáveis poderiam tornar-se acessíveis em todo o mundo nos próximos 10 anos, mas apenas se o desenvolvimento económico – particularmente em países de baixo rendimento – acompanhar a redução dos resíduos alimentares e que o preço dos alimentos seja ‘amigo’ do clima e da saúde. Quando estas medidas forem vinculadas, as dietas saudáveis e sustentáveis serão até 25-29% mais baratas em países de baixo rendimento, e até 37% nos países de médio-baixo rendimento, até 2050.
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