As ‘emissões diretas de GEE’ incluem por definição, diferentes fontes, mas atente-se que as operações da MARÉ não são de natureza industrial, nem produzem energia, aquecimento, arrefecimento ou vapor por vias de fontes estacionárias de combustão próprias. Assim, as emissões alvo de reporte estão limitadas às emissões de CO2 em consumo de combustíveis por transporte de trabalhadores em fontes de combustão móvel – frota de veículos próprios ou em exploração – e sob controlo da MARÉ.
As ‘emissões indiretas de GEE’ consideram apenas as emissões de CO2 por aquisição de eletricidade, para consumo em atividades inerentes os serviços prestados, iluminação e consumos nas partes comuns e sede, usando como critério quantitativo o valor correspondente ao mix de fontes de energia, na etiqueta energética pela EDP para 2017 (base utilizada pela Direção-Geral de Energia e Geologia).
De 2020 para 2021, a MARÉ conseguiu uma redução de 61% nas emissões totais de CO2 (âmbitos 1 e 2), verificando-se, em 2021, um valor de cerca de 10,9 tCO2eq.
No indicador da eficiência, a intensidade de emissões das nossas operações (excluindo operadores), apresenta uma redução face aos registos de 2020, verificando-se que a MARÉ emitiu 0,0003 tCO2eq., anuais, por cada metro quadrado de STC. Valores calculados com base nos valores declarados pelo comercializador de energia para consumos industriais de eletricidade mais valores característicos para consumo de combustíveis.
A política de controlo, monitorização e gestão eficiente das componentes que contribuem para as emissões GEE têm contribuído decisivamente para os resultados que se têm vindo a verificar.