As ‘emissões diretas de Gases de Efeito de Estufa (GEE)’ incluem, por definição, diferentes fontes, mas atente-se que as operações da MARL não são de natureza industrial, nem produzem energia, aquecimento, arrefecimento ou vapor por vias de fontes estacionárias de combustão próprias. Assim, as emissões alvo de reporte estão limitadas às emissões de CO2 em consumo de combustíveis por transporte de trabalhadores em fontes de combustão móvel – frota de veículos próprios ou em exploração – e sob controlo da MARL.
As ‘emissões indiretas de GEE’ consideram apenas as emissões de CO2 por aquisição de eletricidade, para consumo em atividades inerentes os serviços prestados, iluminação e consumos nas partes comuns e sede, usando como critério quantitativo o valor correspondente ao mix de fontes de energia, considerado na etiqueta energética pela EDP para 2017 (base utilizada pela Direção Geral de Energia e Geologia).
Desde 2018, a MARL conseguiu uma redução de 62% nas emissões totais de CO2, encontrando-se, para 2021, o valor total de 589 tCO2eq. Deste modo, verificou-se a redução nas emissões de 799 tCO2eq., entre 2020 e 2021.
No indicador da eficiência, também se verificou uma efetiva redução da intensidade de emissões das operações assentes no MARL, excluindo o que é atribuível aos seus operadores, passando de 0,0069 para as 0,0028 tCO2eq. anuais por metro quadrado de STC.
A política de controlo, monitorização e gestão eficiente das componentes que contribuem para as emissões GEE tem contribuído decisivamente para os resultados que se têm vindo a verificar na MARL nos últimos anos.